terça-feira, 31 de agosto de 2010

Eu gosto é do Verão

Boa tarde. Já não vos escrevia faz algum tempo. Tirei umas férias que, merecidas ou não, me souberam bastante bem.
Durante esta paragem cerebral de mais de um mês, reflecti sobre os incidentes com o petroleiro da BP que está a poluir a costa do Louisiana. Sim, eu só consigo reflectir "convenientemente" em paragem cerebral. Ponham-me em estado vegetativo e eu descubro a cura para a sida. Voltando ao petroleiro, creio que não faz sentido nenhum atacarem o bicho desta forma só porque à pala dele morreram milhares de seres marinhos. Se formos a ver bem, o mais conhecido canalizador italiano dono de um moustache bem tuga, o "Super Mario", ao longo de quase três décadas, matou milhões de tartarugas e plantas carnívoras, sendo ainda aclamado como uma das maiores e mais importantes figuras do mundo dos videojogos. Ora, comparando as duas situações, vem que o Mario matou mais durante mais tempo e foi feito rei, enquanto que a petroleira britânica BP matou menos num espaço de tempo inferior e ainda assim foi esquartejada publicamente por tudo o que era ambientalista. Enfim, tirem as vossas conlusões.



O Verão, para além de me deixar o cérebro letárgico, tem o dom de não me deixar dormir. É verdade, o Verão é a altura do ano em que tenho mais insónias. E foi no entretém de suar em bica e dar voltas na cama que me ocorreu que, ao contrário do que se pensa, nem todas as pessoas são susceptíveis de ter insónias. Se não acreditam, vejam o caso do Fernando Mendes: dê por onde der, ele cai sempre redondo na cama. Enfim, uma graçola mais visual para afastar o público invisual do meu estaminé. Não quero cá aleijadinhos a frequentar isto. A Torre da Derrota não é a FENACERCI.

Para finalizar esta postagem de tamanha grandiosidade, devo acrescentar que cheguei a uma conclusão este Verão: O Nicholas Sparks não sabe a diferença entre criar uma grande obra e obrar. Pelo menos é o que sinto ao ler os livros dele.