terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Boas festas e um pudim

Último post de 2009! Olha que tristes que vocês estão... Não é preciso ficarem assim que volto no início de Janeiro com mais graçolas e devaneios diversos.
Fui ver ontem o filme Avatar (o mais caro de sempre). Que espectáculo monumental de efeitos especiais! A minha vida parece menos realista e com menos definição desde que vi o filme. Ainda hoje de manhã, ao pegar numa maçã do pequeno almoço, tive essa exacta sensação. Via-se claramente que aquilo, a maçã do pequeno almoço, era feito a computador (verdade seja dita, na altura, também não me encontrava com os óculos 3D postos). Enfim, é uma vida dura, esta, a de cinéfilo amador.
Voltando agora à quadra natalícia, faço os votos clichés da época, desejando que o tal homem gordo de fato de treino vermelho e que gosta de sentar crianças no colinho, vos traga uma porção considerável de oferendas. No ano passado devo-me ter portado mal, que o barbudo mais não me trouxe do que um punhado de doenças. Por outro lado, foi atencioso da parte dele dar-me doenças que eu ainda não tinha, ou seja, aquela questão de guardar o talão para ir trocar os repetidos não se colocou.
Outra questão de importância superior: na passagem do dia 31 de Dezembro deste ano para o dia 1 de Janeiro do próximo, lá pela meia-noite, ao comerem as passas, peçam desejos como deve ser, vamos lá parar com isso de desejar a paz mundial. Peçam antes o FIFA10 para a ps3 que sempre dá para jogar com os amigos. Quanto às passas, comam-nas enquanto podem. Também eu já fui um deglutidor de passas de ano novo. Apenas digo que passas e figos secos nunca mais entraram em minha casa desde que, numa tarde de Verão, vi a minha avó nua. Vou-vos poupar a mais pormenores.
Bem, boas festas e até para o ano. Abraço.


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

História olímpica no Natal

Visto estar a chegar a altura do Natal, achei que o que faltava mesmo a este blog era um post sobre os Jogos Olímpicos. É verdade que também poderia começar a dissertar sobre um indivíduo de idade avançada, a roçar a obesidade, barbudo e que gosta de sentar criancinhas no colinho, tudo isto vestindo o seu já habitual fato de treino vermelho com algodãozinho nos rebordos e um barrete, também ele super actual e nada foleiro. Após uma longa deliberação, optei pelos Jogos Olímpicos, que são uma temática sempre actual (ou, pelo menos, de quatro em quatro anos, lá por alturas do Verão).

Retomando agora o ponto dos Jogos Olímpicos, estes foram criados na Grécia Antiga, por volta do ano 776 a.C. Na altura eram disputados somente por homens, estando estes em pelota. Com a introdução da categoria dos 100 metros barreiras, e depois de um súbito aumento do número de castratis por terras gregas, os atletas não tiveram outro remédio senão começar a adoptar fatos de competição. Curiosamente, foi a partir desta altura que os atletas africanos começaram a ganhar este tipo de provas, sendo que, à medida que os fatos vão ficando mais apertados, mais africanos as ganham. Já alguma vez se perguntaram sobre o porquê de, na Grécia Antiga, o pódio não ser ocupado por três quenianos franzinos? Pois, eu logo vi que vocês não estavam para puxar muito pela cabeça. Enfim, pensem nisso e depois digam qualquer coisa. Até lá, vou continuar a treinar para obter os mínimos necessários para, nos JO2012 em Londres, eu ingressar o comité nacional de natação sincronizada.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu só tenho um amor: gajas e bola

Ideei esta postagem numa tentativa de suprimento relativamente à transacta, que foi algo funesta em termos qualitativos.

Entrara eu pouco antes num estabelecimento para divisar uma partida de futebol quando me deparo com um par de úberes desmedidos. Concerniam a uma manceba de filamentos áureos. Foi uma pena visto eu já parecer comprometido. Seguindo viagem, repousei num assento ao canto do estabelecimento e recolhi-me na partida. Foi um esterco. Perdêramos e nem um tento cunháramos. Arreneguei-me, injuriando tudo o que brandia. Gazofilei o meu cachecol esmeraldino e parti. Na jornada em direcção à saída, deparei-me com um lesbiano ósculo intrínseco entre a manceba de úberes desmedidos e uma outra de úberes mais reduzidos mas que, ainda assim, eu deglutia com relativa alacridade. Ainda cheguei claudicar tenuemente de desejo mas, de pronto, elevei o encéfalo e prossegui. Totalmente insurgido, rumei ao meu domicílio. Ao acercar, encarei a atroz factualidade do término das reservas de néctar de cevada. Tremendamente azoado, galopei violentamente rumo à cozinha. Insurgi-me contra a minha progenitora, iniciando uma sequência vil de carpidos de parte a parte. Recolhi ao quarto e, cochilando aqui e ali, lá terminei por adormentar.

Auxiliando a vossa grotesca agnosia, deixo-vos aqui um guia para tamanha erudição
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Super Gripe A

Neste fim-de-semana, um tal de Stan Lee (alegado criador da Marvel e leitor do meu blog) pediu-me que lhe criasse uma personagem para a sua BD, sendo essa personagem um super-herói actual que se encaixasse no estilo da Marvel. Eu pensei: "um super-herói que meta máscara e assuntos actuais, só se for o Super Gripe A". E, uma vez que a gripe A tem sido um assunto tão pouco falado neste antro, porque não forçar a temática e piadas associadas até à exaustão? Pois, bem me parecia.
Ora, tudo começa com um indivíduo nipo-americano asmático e que, como tal, está incluído no grupo de risco de possíveis infectados (só para dar um bocadinho mais de dramatismo à coisa), sendo que pratica karaté às terças, quintas e sábados num ginásio nos arredores Manhattan. Esse indivíduo, de seu nome Jackie Lee (não tem nada a ver com o facto de o Jackie Chan e o Bruce Lee serem os únicos actores asiáticos que conheço), sofre de nanismo, doença dos seres a quem vulgarmente chamamos "anões". Certo dia, indo na rua em direcção ao kartaté, apanha uma pontada de ar radioactivo, transformando-se, de súbito, no "Super Gripe A" (é favor, agora, imaginar-se uma musiquinha épica a intorduzir o dito super-heroí. Acham que conseguem? óptimo!). Escondido atrás duma máscara cirúrgica, Jackie Lee jura, então, proteger as ruas de Manhattan do seu arqui-inimigo, o Dr. Tamiflu. Incessantes batalhas antibióticas se travam pelo domínio de Manhattan. Segue-se uma panóplia de peripécias ao nível de outros clássicos da Marvel, pelo que me abstenho de prosseguir com a descrição.
"Stan Lee, que tal? Gostaste?" Como "quem cala, consente", deduzo que o senhor tenha gostado, ficando eu à espera de notícias da minha conta bancária. Sim, porque comigo não há cá borlas para ninguém.
Aqui fica uma foto da capa da primeira BD, totalmente feita por mim e, por mais incrível que vos possa parecer, sem recorrer a qualquer tipo de empresa gráfica profissional.

Só uma perguntinha, para ver quem anda atento:
Será que os anões, enquanto ainda miúdos, utilizam a expressão "Quando eu for grande quero ser..."?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Vampiros Adolescentes e a Gripe A

Caríssimos leitores, como estão? Essa saudinha? Pois, lá está.
Ora, o que me cá traz hoje é o filme "New Moon", sequela de Twilight. Reparem bem na quantidade astronómica de views que eu vou ter a mais só por ter utilizado a palavra Twilight no meu blog. Vou ver se também resulta se eu escrever: Zack Efron, Tokio Hotel, High School Musical, Teen Porn, Bill Kaulitz, Namorada do Javi Garcia, Robert Pattinson... Se não conseguirem aceder agora à página do blog não se assustem, tentem a partir das 21h30 que quem procura estes valiosos items na net já deve estar a dormir.
Bem, mas voltando ao que me trouxe cá hoje, devo admitir que a saga Twilight está muito bem conseguida, mais que não seja pela actualidade dos posters, que misturam vampiros adolescentes com as hormonas aos saltos com temáticas actuais como a gripe A.


Este poster, facilmente detectável em qualquer estação de metro ou paragem de autocarro, é de um requinte apenas ao nível de uma ínfima parcela de clássicos cinematográficos. É de notar o pormenor dos olhos vermelhos, a indiciar uma valente constipação (ou gripe A), não afectando, no entanto, o romance entre um jovem vampiro vegetariano de cento e poucos anos e uma adolescente ligeiramente mais novinha. É impressionante como é que um filme deste calibre consegue estar tão a par de temas tão actuais como a gripe A. E, melhor de tudo, não fosse eu estar com vontade de provar mais um bocadinho da mistura vampiros-adolescentes, a SIC vai lançar uma série de, imagine-se bem, vampiros adolescentes. Só pergunto isto: Como é que ainda ninguém tinha pensado numa coisa destas?
Quanto a vós não sei, mas eu estou mortinho... mortinho não funciona porque soa a piada forçada; estou de água na boca... lá está, esta aqui também vai levar a que alguém mande a piadinha do "água na boca não, sangue na boca" e eu não quero correr riscos. Acho que a ideia passou.

sábado, 21 de novembro de 2009

Classificados "A Torre da Derrota"

Citando o conceituado humorista e entendido em meteorologia, Bruno Nogueira, "São Pedro: Larga lá a merda do comando!". Isto, meus amigos, já passou da simples chuva; é o dilúvio. Esta chuvada de proporções bíblicas e a falta de dinheiro para comprar um bote salva-vidas levaram-me a arrendar este blog a classificados diversos, sendo hoje postado o primeiro anúncio. Visto o papel com as condições da oferta estar ensopado e ilegível, tentarei aqui explicar da melhor maneira possível o que o meu caro leitor queria anunciar. A desistência de última hora de um casal de zebras levou o Sr. Noé (não consigo ler o apelido) a vender dois bilhetes para o "Cruzeiro do Caos". Os lugares são à janela, com menu vegetariano já incluído. Eu, completamente imparcial, acho que era de aproveitar. Ouvi dizer que Lisboa submersa, à noite, é muito bonita e que o efeito das luzinhas é bastante engraçado. Pronto, está o anúncio feito. Agora, quem estiver interessado é favor deixar um comentário que posteriormente entraremos em contacto.

Tentando fazer deste blog um local só um bocadinho mais culto, recomendo-vos vivamente a ouvirem
"Os Passos em Volta". É uma banda de indivíduos que eu desconheço por completo e com quem nunca estou montes de vezes. Confesso que comecei por abominar a sonoridade, mas com o tempo fui gostando, não conseguindo agora parar de trautear as suas melodias. O EP "Leta", lançado há precisamente uma semana, é qualquer coisinha.

p.s.- Quando, com menos de dois meses de existência, um blog assumidamente humorístico fala recorrentemente de meteorologia, é bom sinal não é?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Contos Fantásticos de Labaredas de Coito

Encontrei um livro de contos sobre Labaredas de Coito. Partilho convosco uma passagem e, se um dia me aptecer, conto-vos mais.
Cá vai:

"Era uma vez um jovem rapaz de Labaredas de Coito que não gostava de clichés literários. Havia-lhe sido adjudicado um conto para a aula de Língua Portuguesa e o moço, embora ainda sem ideias, sentou-se ao computador da vila mais próxima com um papel e uma caneta na mão. Passaram-se dias e algumas noites (mas mais dias que noites) e nada lhe surgia que pudesse ter alguma utilidade literária. Já com a barba ligeiramente a picar, olhou para trás e avistou D. Rute, proprietária do café da vila com SportTv, a falar com um pinguim rosado. "Estas modernices já chegaram a Labaredas de Coito?" indagou-se o rapaz com a voz gutural que geralmente lhe fala dentro de sua cabeça. Como seria possível que Labaredas de Coito tivesse alguma coisa primeiro do que Verdizela? Até o Sol lá nascia primeiro. Após um segundo olhar, com a barba já mais curta, o jovem rapaz percebeu tratar-se, afinal, de um flamingo. Ele já os conhecera de carnavais passados na margem sul. Na altura em que os vira pela primeira vez tinha-se dado um apagão na região de Alcochete, pelo que o pêlo tinha ficado com uma tonalidade de cor-de-rosa ligeiramente mais escura. Era disto mesmo que o jovem rapaz precisava para iniciar o seu conto. A D. Rute era um exemplo perfeito de uma vida bucólica, chegando mesmo a roçar o urbano, e um dos símbolos máximos da vila. De pronto, descalçou a sapatilha esquerda, coçou a zona entre o dedo mindinho e o dedo anelar do pé esquerdo (causando um vermelhão) e pôs mãos à obra. Deparou-se com um ligeiro problema: a caneta estava sem tinta. Correu, então, o mais que pôde até à aldeia vizinha (ainda sem a sapatilha esquerda), onde afiou a caneta com um afia-lápis (galardoado internacionalmente e considerado património mundial) de um serralheiro velho conhecido. De volta à vila, sentou-se ao computador."

Um final arrebatadoramente surpreendente será revelado numa postagem futura (leia-se, quando eu tiver paciência para arranjar um final coerente para esta estória de elevado requinte literário).

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Este blog perdeu um ilustre leitor

Este blog está de luto. Só não ponho o layout todo preto porque não sei depois voltar a -lo bem. Um ilustre leitor do meu blog faleceu na passada terça-feira. Jogador de futebol de profissão, Robert Enke foi, com excepção aos anos em que representou o Benfica, um desportista que eu muito admirei. A forma como morreu leva-me a perceber que tenho de ser mais cuidadoso nos tópicos abordados neste blog, visto algumas pessoas serem bastante susceptíveis e quererem mesmo ajudar a classe de analistas forenses. Acho que, no mínimo, devia ter uma "festa fúnebre" ao nível da que o Michael Jackson teve. Quando a ex-estrela dos Jackson Five morreu, era toda a gente a imitar as vestes e os passos de dança dele e a fazê-los na rua um pouco por todo o mundo. Agora o Enke morre e não vejo nem uma pessoa na rua vestida com a camisola número 1 do Hannover 96 a atirar-se para o chão e a imitar as brilhantes defesas que este jogador em vida fez. Sinceramente que não percebo. O Enke era um símbolo do desporto, da saúde e um exemplo para a juventude que se espera ser saudável e desportista. Ora, o Michael Jackson, de exemplo de saúde tinha pouco. Só servia de exemplo mesmo àquelas pessoas que nasceram com um nariz demasiado grande e que se queriam ver livre dele. Acho que o mínimo que se devia fazer em homenagem ao grande Robert Enke era um filme com as gravações dos últimos treinos dele, assim um pouco à imagem do que se fez com o Michael Jackson e o filme "This is it".

Aqui, um trecho da genialidade futebolística de Robert Enke, sem a musiquinha do Rocky que eu sei que vocês gostavam muito (o tal vídeo com a música do Rocky foi removido entretanto):


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Nem todos os horóscopos são credíveis

Ora muito boa tarde! Espero que estejam todos óptimos. Não estão? Temos uma pena tremenda.
Escrevo-vos pois descobri o primeiro horóscopo não aplicável a toda a gente. É verdade. Eu sei que estão todos tão chocados quanto eu fiquei na altura mas descansem que o 24Horas garante que a Maya já está a tratar do caso. Estava eu ontem calmamente a ler o jornal "Global", vendo o que os astros tinham para me dizer, quando me deparo com uma incoerência na secção referente aos capricórnios (na qual eu me insiro). Transcrevo: "A fase é óptima para ficar tranquilo em casa, mas é claro, muito bem acompanhado. Óptimo momento para viagens a dois.". Analisando bem, reparo que algo está mal. Não sendo eu cigano nem artista circense, torna-se um bocadinho complicado eu ficar em casa e fazer, ao mesmo tempo, uma viagem. Sendo a viagem a dois, mesmo os artistas circenses ficariam excluídos (desconheço circos de duas pessoas). Os ciganos não ficam muito melhor, visto a comum família cigana ter pelo menos oito filhos. O único cigano que eu conheci com menos de oito filhos foi um jovem de 11 anos que me assaltou o ano passado e que ainda só tinha três crianças, embora a namorada estivesse já à espera do quarto rebento. Enfim, estórias da vida urbana. Amanhã penso ir à sede do jornal "Global" exigir que devolvam cada cêntimo do que eu paguei pela porcaria do jornal com o horóscopo avariado. Assim se vê a (falta de) honestidade dos comerciantes portugueses. Cambada de chulos....

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Perdeu-se uma ideia e recompensa-se quem a encontrar

Epa, isto assim não dá! Qual dos marafados dos meus leitores é que me roubou a ideia para o post de hoje? Fui-me deitar ontem com uma ideia brilhante para vos contar neste post e quando acordo deparo-me com o desaparecimento da minha teoria magnífica. Como não tinha a parvoíce no seguro, a seguradora diz que não paga nada. "Oh grandioso Guardião da Torre, porque não apontaste num papel esse devaneio de tamanha qualidade e requinte humorístico?" perguntam vocês mesmo a provocar, ao que eu respondo " Caríssimos leitores, tive este devaneio numa altura em que apresentava um défice ao nível de material de escrita (leia-se, portanto, não tive paciência para parar de ver os ídolos e ir buscar um papel e caneta só porque uns quantos exploradores da blogosfera se querem rir às minhas custas. Era o que mais faltava!)". Posto isto, com toda a amabilidade e paciência que me caracterizam, dou este assunto por terminado e ai daquele que o trouxer à baila outra vez. Entendidos? Óptimo.

Já agora, e aproveitando que estão todos aqui (menos o tal senhor das Pringles que me anda desaparecido), só quero esclarecer uma coisa e livrar de uma vez todos os preconceitos a ela associados. Fui hoje ao Instituto Superior Técnico e estou em posição de afirmar que existem lá seres não-asiáticos e seres do sexo feminino. Por isso, parem lá com as coisas...

Aqui uma amostra do efeito que o Instituto Supeiror Técnico tem nas pessoas:

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O post menos forçado do mundo

Então, por aqui hoje? Epá, não tenho nada contra vocês (vá lá, nada de muito grave) mas é que não era com nenhum dos presentes que eu queria falar. Quem eu queria mesmo ver era o senhor que decidiu que as batatas fritas Pringles deviam vir em embalagens de bolas de ténis. Era só assim para lhe fazer umas perguntas sobre jardinagem. Dizem que ele é senhor para esculpir sebes qual Edward Sissorhands.

Havia outras coisas que eu queria dizer ao senhor das Pringles mas que vou ter de partilhá-las convosco a fim de não parecer um maluco a falar sozinho. Já sou quase uma celebridade. É verdade e escusam de voltar atrás porque leram bem, sou mesmo quase uma celebridade. Aqui o Guardião da torre foi reconhecido na rua. Um jovem que eu conhecia (mas mal) chegou-se ao pé de mim e disse: "Granda Rui Miguel, como é? No outro dia vi o teu blog." deixando-me sem saber se tinha gostado ou não, assegurando-me apenas de que tinha visto o meu blog. Ainda me pus a olhar para ele a ver se arrancava alguma coisa mas ele não cedeu. Decidi então partir para o ataque (salvo seja) e disse: "D. Rute, como é? No outro dia vi o seu carrinho de compras... e gostei bastante. Achei que tinha um requinte humorístico de fazer os Monty Python darem voltas no caixão de inveja, tanto os que já morreram como os que ainda estão para morrer." O tal jovem prosseguiu depois o seu caminho, ligeiramente assustado.
Como vocês, fieis seguidores, podem ver, o blog tem pernas para andar. Agora já só falta ver se não é coxo.


P.s. Repararam bem na espectacularidade imensa deste post? Isto é menino para me levar a receber prémios. Este post tem qualquer coisinha de especial, e não, não é especial no sentido de deficiente. É especial porque...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A Profissão Que Eu Não Quero Ter - I

Pois... lá está.
Uma das coisas que me tem atormentado desde há uns anos para cá é o facto de eu não ter a mínima ideia em relação à minha profissão futura. É um bocado frustrante ter os amigos com o futuro já todo bem definido ou, pelo menos, com uma ideia concreta e eu assim, perdido numa torre qualquer. Já pensei em ser humorista, mas entre escrever umas graçolas e ser humorista vai uma grande distância.
Adiante, decidi criar uma rúbrica neste blog chamada "A Profissão Que Eu Não Quero Ter". Visto eu não saber que profissão quero ter, vou falar nesta rúbrica das que eu, de certeza, não quero ter.
Começo por analistas forenses.
Os analistas forenses sempre me fizeram bastante pena. O trabalho deles é, basicamente, apanhar gajos mortos do chão e ver do que é que morreram. Deve ser um bocado chato fazerem os cinco anos de medicina (ou curso equivalente) e nunca terem a sensação de ver um doente um dia levantar-se da cama e dizer: "obrigado doutor, salvou-me a vida!". O máximo que um analista forense pode receber é o agradecimento de um familiar do defunto, que seria algo do género: "obrigado doutor, limpou-me os bichos todos do meu Tó Manuel!", o que acaba por ser aborrecido. Por isto tudo, e sempre a pensar nos analistas forenses, às vezes apetece-me matar uma pessoa ao calhas, atirando-a para debaixo de um comboio. Acho que seria bom para eles, assim uma vez por outra, fazerem um puzzle para se distraírem, mas sempre a trabalhar, está claro. Ninguém gosta cá de mandriões.

domingo, 25 de outubro de 2009

A pré-juventude portuguesa está perdida!

Boas noites! Descobri hoje que as crenças dos pequenos jovens desta nação não passam de embustes. Ora, esta minha descoberta brilhante deu-se a propósito do décimo primeiro aniversário do meu mais novo (irmão). "Como?" perguntam vocês raladíssimos. Pois bem, tudo começou quando estava à procura de presente para o moço. É nestas alturas que eu chego à conclusão que não conheço assim tão bem a minha família. Posto este pequeno contratempo (o de não conhecer os gostos do cachopo), mergulho numa incessante pesquisa, precedida de investigação, até me aborrecer e acabar por lhe perguntar do que gostava. Ao que parece, o comum rapaz de 11 anos gosta de Wrestling e de Morangos com Açúcar. Chocou-me um bocado, devo confessar. Como dizer a um rapazinho, ainda para mais no seu aniversário, que tudo aquilo em que acredita não passa de um punhado de mentiras? Que a porrada a sério aleija, que ninguém fica em cuecas a insultar a mãe do oponente musculado sabendo que depois vai ter de apanhar com ele, que na escola também existem raparigas gordas e feias (infelizmente pois, neste caso, gostava que a escola fosse mais como nos morangos, com todas as coleguinhas a serem modelos) e que nem todas as pessoas, após marcarem um número (porque nunca têm os números na lista dos contactos) e encostarem o telefone ao ouvido meio segundo, dizem "epá, que chatice! Não atende!". Como se explica isto a uma criança? Quer dizer, isto é pior que contar aos putos que o senhor barbudo que veste de vermelho (e não, não estou a falar do Barbas dos jogos do Benfica) não passa de um tio que põe uma barba postiça e entrega as prendas compradas pelo resto da família.

Faço aqui um apelo à blogosfera que fielmente me segue, "sim, isto é para si D. Rute", não deixem que a próxima geração se perca. Temos que contar a verdade o quanto antes.
E agora, só para não dizerem que eu nunca vos estimulo nada, aqui vai uma pergunta:
Será que é isto que queremos para os futuros líderes deste país?

sábado, 24 de outubro de 2009

Inquietações egocêntricas

Muito boa tarde! O Guardião da torre voltou. Que saudades que eu já tinha de vos ver a todos! Cresceram tanto! A D. Rute está bastante mais magra. Ora, tenho-vos privado das minhas inquietações (leia-se, parvoíces) devido a um "problema" que tive com a minha Internet. É uma daquelas situações que nós pensamos que só acontecem aos outros. Mas pronto, passando à frente, posso-vos assegurar que a minha Internet regressou são e salva, ontem quase ao virar do dia. Enfim, são rebelias próprias da idade e que, por vezes, até é saudável que aconteçam.


Devo confessar-vos que estou profundamente desapontado com a comunidade de críticos em Portugal. José Saramago escreve um livro envolvendo a religião e cai meio mundo a crucificá-lo, eu comparo o Senhor e os seus santos a Hugh Hefner e às suas coelhinhas e nem um parágrafo no blog do Pacheco Pereira. Sinto que não tenho sido levado a sério. Há pessoas a quem morre um tio e são logo capa do 24 Horas, eu estive ontem toda a tarde sem Internet e nem uma notinha de rodapé no Correio da Manhã. Tudo bem que o velhote foi durinho com a igreja mas eu também o posso ser. Só não sou mais para não afastar os 5 leitores que tenho, visto 4 deles serem religiosos. Eu até ia ler o livro "Caim" para ver qual o segredo do Saramago mas tenho uma enorme afinidade à minha sanidade, pelo que evito tudo o que não seja "Anita vai ao circo", "Os cinco metem-se em sarilhos" ou livros do Noddy para colorir (mas nem todos).

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Meteorologia e o tempo em geral

Creio ter descoberto a razão destas chuvadas que têm assolado o nosso país. "Oh grandioso Rui Miguel, diz-nos! Qual é a razão de tais chuvadas?" perguntam vocês com aquele brilho nos olhos, ao que eu respondo "Tende calma! Explicarei tudo a seu tempo. Mania das pressas. A falarem assim até parece que não vos abono regularmente com todas as minhas teorias magníficas. Mal agradecidos, pá! Vocês tiram-me do sério! Mais uma dessas e já não teorias para ninguém. Fecho-vos na Torre da Derrota que é um mimo e depois saem de lá quando tiverem o cabelo do tamanho do da Rapunzel".

Voltando agora ao assunto da meteorologia, posso adiantar-vos informações exclusivas sobre o mau tempo. Soube através da porteira do meu prédio, cujo marido é técnico da MEO, que este tempo se deve à novela "Caminho das Índias". Ao que parece, esse tal senhor (o marido da minha porteira) foi montar o novo serviço da MEO à Mansão Celestial (lá em cima, onde mora o Senhor e os seus coelhinhos, vulgarmente conhecidos por "Santos"). Ora, como já se sabe, na montagem da MEO, ocorrem sempre problemas e esta montagem não foi excepção. Posto isto, São Pedro, fiel seguidor da novela, só agora teve acesso aos últimos episódios. Como é sabido, São Pedro, por debaixo daquela barbona máscula e viril, encerra todo um lado sensível, aliás bastante visível nas sandálias de marca e na túnica sempre impecavelmente branca. Parece que São Pedro não resistiu e comoveu-se com o capítulo final, uma vez que o protagonista acabou por ficar com aquela indiana que tinha uma pinta vermelha na testa.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Probabilidade e estatística

Fiz hoje um teste de matemática. Não, não enviem já comments de condolências pois acho que não irá ser preciso. Continuem apenas com os comments normais que têm enviado e que, desde já, agradeço bastante. Eu sei que vocês não mandam mais porque sabem que eu sou um rapaz ocupado, que tem mais para fazer do que ler o que vocês acham acerca do que por aqui se escreve, mas um comment por outro também não fazia mal. Eu arranjo sempre um tempinho para os meus caros leitores.

Voltando agora à matemática, acho que o gajo que inventou a probabilidade e a estatística não devia ser muito esperto. Se ele apanhasse alguma coisa de probabilidade e estatística, perceberia que, estatisticamente, há mais pessoas a odiá-lo do que a gostarem dele (relativos e parentes próximos incluídos) e que a probabilidade de ele levar uma pedrada na cabeça é bastante superior desde que o seu nome está associado à matemática. Enfim, nem todos podem ser mentes brilhantes.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nini dos meus 15 anos

Ai que bom, chuvinha! Que saudades já tinha de ir a andar na rua, ficar com as costas ensopadas e não ser de suor. Uma maravilha para quem tem que esperar pelo autocarro sem guarda-chuva.

Passando agora a assuntos mais importantes, conheci ontem uma celebridade (literalmente, uma vez que nem sequer sabia da sua existência). Depois de na passada semana ter conhecido um dos meu ídolos,
Nuno Markl, eis que sou surpreendido por um rapaz aparentemente bastante popular, principalmente entre as senhoras de idade avançada que encontram nos programas nocturnos da TVI uma companhia . Este dito rapaz, de seu nome João Pedro Carmo, frequenta o mesmo estabelecimento educacional que eu e o tal encontro deu-se numa reunião de delegados de turma (só para verem que eu até sou um rapaz importante por aquelas bandas).
Ora, quando fui informado que o rapaz era uma das estrelas do programa "Uma canção para ti", fiquei sem saber como lhe falar. Tinha de ser um abordagem bastante cautelosa. Coitado do rapaz que, decerto, ainda não recuperou totalmente de semanas a apanhar com a Júlia e com o Manuel Luís. Nada de falar alto, pois a Júlia Pinheiro pôs-lhe os ouvidos muito sensíveis, e também não convém usar cores muito berrantes (o Goucha feriu-lhe gravemente os olhos com tamanha luminosidade irradiada dos seus óculos exuberantes). No fundo, este rapaz é um mártir. Um exemplo de coragem de alguém que foi a um programa da TVI para jovens e voltou para contar a história.

Aqui fica uma prendinha minha para ficarem a conhecer o rapaz. Quem é simpático, quem é?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Olá meus amiguinhos virtuais!

Há já algum tempo atrás, prometi criar um blog. Pois bem, comigo o prometido é de vidro (quebra-se facilmente), e por isso decidi criar este antro chamado "A Torre da Derrota" (porque será que tem este nome, hein?), que acaba por não ser bem um blog. Não por eu ser um jovem original cheio de ideias e que quer revolucionar a blogosfera, mas sim porque não tenho qualidade para mais, o que passaria por ter um blog convincente. Não se pode ser bom a tudo. Neste caso, não sou bom a nada que envolva blogs. Atenção que uma vez tive um "Muito Bom(-)" numa composição sobre uma visita de estudo à Quinta Pedagógica, só para verem que quando é para ser a sério, eu consigo ser a sério.

Pois assim me despeço com uma simpatia tremenda, que nutro por todos os bloggers que aqui entraram por engano. Já agora, e só para não dizerem que eu nunca os aviso de nada, aqui fica um conselho: "Juventude, tende cautela com as Internetes. Pensai duas vezes antes de criar um blog. Pensai muito seriamente. É meterem-se num monte de sarilhos, que nem Alá sabe onde é que acabam."