segunda-feira, 29 de março de 2010

Hoje (ainda não) é dia de pascoal

Boa tarde, estimados leitores ávidos por deglutir meio quilinho de cacau e açúcar em nome do regresso do messias. Como vão? Isso é que é preciso.
Desconheço a opinião do caro leitor, mas eu cá execro a Páscoa. Chamem-me céptico mas tendo a desconfiar de quadras que, a fim de celebrarem a ressurreição de Jesus após a sua morte na cruz, usem o símbolo do coelho com ovos de chocolate como bandeira. Se eu já andava picado com o coelho desde do Donnie Darko, agora apanhar com ele todos os anos deixa-me possesso. Pior é que uma pessoa nem se pode ir preparando pois o raio do leporídeo aparece em alturas distintas de ano para ano. E isto chegou a um nível de conformidade por parte dos demais que chega a roçar o ridículo. Reparem: se eu vos falar num coelho que ande por aí a distribuir ovos, de imediato, referir-se-ão à quadra pascal. Ora, se vos falar de, por exemplo, estrumpfes acabados de sair da casa em forma de cogumelo e a oferecer gummi bears (aquelas gomas em forma de ursinho), já toda a gente barafusta, recomenda psiquiatras e fornece o contacto de clínicas de reabilitação (o meu dealer provavelmente dirá que não aceita devoluções e que, se o ácido estava estragado, a culpa não é dele). Outra coisa que me faz espécie na quadra é o facto de promoverem o consumo desenfreado de chocolate, muitas vezes em doses passíveis de deixar um gajo a espumar da boca, na última época de férias antes do Verão. Não é minha intenção fomentar boatos relativos a hipotéticos planos para acabar com a época balnear tal qual a conhecemos, mas não se perdia nada em fazer uma investigaçãozinha ao passado dos criadores da ideia do coelho que, ao que julgo, não consta na versão oficial da bíblia. Por fim, queria deixar também um apelo à PETA e a outras entidades que zelam pelos interesses mais animalescos, na medida em que impugnem o uso dos coelhos para fins que promovam a engorda desaforada da nação ocidental.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Escândalo e Controvérsia

Boa tarde. Antes de mais, peço desculpa pela desmedida delonga na postagem de novos devaneios. E, agora desmentido alegadas notícias que me colocavam numa mesa de cirurgia com um implante mamário rebentado, tenho a comunicar que estive todo este tempo para vos escrever pois a tecla "D" do meu teclado perecia de mau funcionar e eu, sem "D", nem um prazenteiro "Boa tarde!" vos poderia endereçar. Confesso mesmo que estava para voltar somente aquando da Páscoa, mas parece que já está muito visto e eu gosto de inovar.

Esta foi uma semana de emoções fortes. Reencontrei o melhor jogador de futebol-humano que alguma vez conheci. Certamente que os leitores estarão lembrados dos serões passados a jogar futebol-humano, nos tempos de garotagem, correndo para dentro da baliza da equipa adversária quando não havia bola ou esta havia ido parar a um local vulgarmente denominado por "couves" . Pois bem, o jogador supracitado era, e não creio estar com isto a exagerar, um Cristiano Ronaldo da modalidade. Não batia livres em jeito mas fazia fintas de corpo de fazer corar o próprio Eusébio(e toda a gente sabe como é tão mais difícil fazer corar alguém de cor). Tinha uma jogada característica que consistia em fazer um "S" com o corpo e rodar sobre si mesmo, fintando, com isto, as mãos dos oponentes que freneticamente o tentavam apanhar. Essa jogada chamava-se "a vírgula do Jorge" e era conhecida por toda a escola.
Na conversa com o tal indivíduo, para além de ter tomado conhecimento que ele havia removido o apêndice fazia dois anos, descobri que padecia de epilepsia desde gaiato e que "as vírgulas do Jorge" não passavam espasmos pontuais. Assumo ter ficado desapontado, é assim que morrem as lendas.

P.S. - Sem querer politizar este antro com siglas socialistas, apenas um aparte para fazer notar que o título somente tem o propósito de reavivar o blogue após esta ausência, fomentado a curiosidade sagaz daqueles que anseiam por novidades polémicas.

sábado, 6 de março de 2010

Gregório Magno

É quando tudo o que metemos à boca sai novamente de forma mais colorida e liquefeita que eu penso que o futuro passa por intravenosas ultra-congeladas. Quando uma pessoa tivesse de comer mas não o conseguisse fazer sem vomitar, ia ao congelador e, ao lado da pizza congelada e da embalagem dos douradinhos, lá estaria a intravenosa. Depois era só aquecer 5 minutinhos no microondas e estava prontinho a ir para a veia. Pensem seriamente no caso e registem patente que eu ando sem paciência.