domingo, 25 de abril de 2010

Metalúrgica Divina


Se existem deuses do Metal, Cam Pipes, vocalista da banda 3 Inches of Blood, é Vénus.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sonic Youthness

Boa tarde. Passei a tarde de anteontem agarrado à minha velhinha Sega Mega Drive 16 bits a reviver os meus tempos de gaiato. Contudo, o momento nostálgico de vício num "Golden Axe", "Sonic, The Hedgehog" ou até mesmo num "Virtua Fighter 2" foi-se gradualmente esbatendo até que eu me levantei do sofá e me pus a pensar (só me levanto para não sujar o sofá com pensamentos porcos). Em que é que estes gajos da Sega estavam a pensar? Dou-vos o exemplo de um dos mais míticos personagens da Sega, o Sonic. Ora vejamos: Um ouriço azul que corre (ou rebola?) muito depressa e que tem como missão salvar uns animaizinhos fofinhos das garras do maléfico Dr. Eggman, também conhecido por Robotnik. Até aqui, tudo bem. Um herói cativante, um propósito nobre e um vilão satiricamente engendrado. Eventuais piadas fáceis sobre ejaculações precoces do ouriço azul não serão feitas neste antro, recuso-me. Faltava somente decidir como é que o tal Sonic iria combater o terrível Robotnik. Foi mais ou menos nesta altura que os produtores do jogo deverão ter pensado que isto estava a ficar muito gay e então decidiram tornar a personagem mais rebelde, pondo-a a pilhar anéis para ganhar pontos e partindo televisões para ganhar poderes. Não sejamos ingénuos ao ponto de julgar que a pseudo-nudez de Sonic é um mero acaso. Sem querer entrar numa de Josué Yrion, penso não ser esta a mensagem correcta a passar à juventude.

Enfim, desabafos de quem já não tem a pujança e destreza de dedos d'outrora, não conseguindo passar o primeiro nível do Golden Axe.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Hermafroditicamente indagando...


Os hermafroditas urinam em pé ou sentados?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Só pa dizer que... ya!

Recentemente, fui a um restaurante e, na tentativa de provar que a virilidade de um homem não se mede pela quantidade de carne presente no prato, pedi uma sopa. 'De que é a sopa?' perguntei eu em posse de toda a minha masculinidade. 'É sopa de legumes.' obtive como resposta. Adoro quando me respondem assim, vagamente. Entramos num jogo de charadas para abrir o apetite. Pista número 1: a sopa não é canja de galinha. Agora, a variedade é muita. Desde o gaspacho à sopa juliana, a lista de possibilidades é extensa. As regras do jogo são simples: quanto menos perguntarmos sobre a constituição do caldo, mais ganhamos (hipoteticamente, claro está, que, no fundo, mais não ganhamos que ignomínia). O segundo passo começa com uma decisão muito importante: ficamos por aqui e arriscamos, podendo ser presenteados com uma indesejada sopa de lombardo ou perguntamos algo do género 'desculpe, sabe-me dizer se algum desses legumes constituintes da sopa é alaranjado e fálico?', perdendo, assim, uns pontinhos neste nosso divertimento? Sou rapaz para cravar almoços só para me deleitar com este jogo. Sim, apesar de possuir toda esta virilidade, ainda há uma parte de mim que anseia por crescer.
Uma vez, abordando o jogo de forma mais impulsiva, pedi uma sopa e, quando a empregada principiou 'Uma sopinha? Muito bem, a sopa de hoje é de...' prontamente me levantei da cadeira, encostando-lhe o meu dedo indicador aos lábios num acto quase renascentista. Sussurrei-lhe ao ouvido melosamente 'Não, não digas mais! Surpreende-me...'. O chato desta modalidade do jogo das sopas é que só dá para fazer uma vez por restaurante, pelo que dificilmente nos é permitido o regresso ao estabelecimento.



'Então, filho, e não vamos àquele restaurante que eu gostava muito porquê? Era baratinho e comia-se bem.' 'Pois, avó... Eu também gostava muito mas eles devem ter trocado de cozinheiro ou assim, que a sopa já não é lá grande coisa.'.