sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O post menos forçado do mundo

Então, por aqui hoje? Epá, não tenho nada contra vocês (vá lá, nada de muito grave) mas é que não era com nenhum dos presentes que eu queria falar. Quem eu queria mesmo ver era o senhor que decidiu que as batatas fritas Pringles deviam vir em embalagens de bolas de ténis. Era só assim para lhe fazer umas perguntas sobre jardinagem. Dizem que ele é senhor para esculpir sebes qual Edward Sissorhands.

Havia outras coisas que eu queria dizer ao senhor das Pringles mas que vou ter de partilhá-las convosco a fim de não parecer um maluco a falar sozinho. Já sou quase uma celebridade. É verdade e escusam de voltar atrás porque leram bem, sou mesmo quase uma celebridade. Aqui o Guardião da torre foi reconhecido na rua. Um jovem que eu conhecia (mas mal) chegou-se ao pé de mim e disse: "Granda Rui Miguel, como é? No outro dia vi o teu blog." deixando-me sem saber se tinha gostado ou não, assegurando-me apenas de que tinha visto o meu blog. Ainda me pus a olhar para ele a ver se arrancava alguma coisa mas ele não cedeu. Decidi então partir para o ataque (salvo seja) e disse: "D. Rute, como é? No outro dia vi o seu carrinho de compras... e gostei bastante. Achei que tinha um requinte humorístico de fazer os Monty Python darem voltas no caixão de inveja, tanto os que já morreram como os que ainda estão para morrer." O tal jovem prosseguiu depois o seu caminho, ligeiramente assustado.
Como vocês, fieis seguidores, podem ver, o blog tem pernas para andar. Agora já só falta ver se não é coxo.


P.s. Repararam bem na espectacularidade imensa deste post? Isto é menino para me levar a receber prémios. Este post tem qualquer coisinha de especial, e não, não é especial no sentido de deficiente. É especial porque...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A Profissão Que Eu Não Quero Ter - I

Pois... lá está.
Uma das coisas que me tem atormentado desde há uns anos para cá é o facto de eu não ter a mínima ideia em relação à minha profissão futura. É um bocado frustrante ter os amigos com o futuro já todo bem definido ou, pelo menos, com uma ideia concreta e eu assim, perdido numa torre qualquer. Já pensei em ser humorista, mas entre escrever umas graçolas e ser humorista vai uma grande distância.
Adiante, decidi criar uma rúbrica neste blog chamada "A Profissão Que Eu Não Quero Ter". Visto eu não saber que profissão quero ter, vou falar nesta rúbrica das que eu, de certeza, não quero ter.
Começo por analistas forenses.
Os analistas forenses sempre me fizeram bastante pena. O trabalho deles é, basicamente, apanhar gajos mortos do chão e ver do que é que morreram. Deve ser um bocado chato fazerem os cinco anos de medicina (ou curso equivalente) e nunca terem a sensação de ver um doente um dia levantar-se da cama e dizer: "obrigado doutor, salvou-me a vida!". O máximo que um analista forense pode receber é o agradecimento de um familiar do defunto, que seria algo do género: "obrigado doutor, limpou-me os bichos todos do meu Tó Manuel!", o que acaba por ser aborrecido. Por isto tudo, e sempre a pensar nos analistas forenses, às vezes apetece-me matar uma pessoa ao calhas, atirando-a para debaixo de um comboio. Acho que seria bom para eles, assim uma vez por outra, fazerem um puzzle para se distraírem, mas sempre a trabalhar, está claro. Ninguém gosta cá de mandriões.

domingo, 25 de outubro de 2009

A pré-juventude portuguesa está perdida!

Boas noites! Descobri hoje que as crenças dos pequenos jovens desta nação não passam de embustes. Ora, esta minha descoberta brilhante deu-se a propósito do décimo primeiro aniversário do meu mais novo (irmão). "Como?" perguntam vocês raladíssimos. Pois bem, tudo começou quando estava à procura de presente para o moço. É nestas alturas que eu chego à conclusão que não conheço assim tão bem a minha família. Posto este pequeno contratempo (o de não conhecer os gostos do cachopo), mergulho numa incessante pesquisa, precedida de investigação, até me aborrecer e acabar por lhe perguntar do que gostava. Ao que parece, o comum rapaz de 11 anos gosta de Wrestling e de Morangos com Açúcar. Chocou-me um bocado, devo confessar. Como dizer a um rapazinho, ainda para mais no seu aniversário, que tudo aquilo em que acredita não passa de um punhado de mentiras? Que a porrada a sério aleija, que ninguém fica em cuecas a insultar a mãe do oponente musculado sabendo que depois vai ter de apanhar com ele, que na escola também existem raparigas gordas e feias (infelizmente pois, neste caso, gostava que a escola fosse mais como nos morangos, com todas as coleguinhas a serem modelos) e que nem todas as pessoas, após marcarem um número (porque nunca têm os números na lista dos contactos) e encostarem o telefone ao ouvido meio segundo, dizem "epá, que chatice! Não atende!". Como se explica isto a uma criança? Quer dizer, isto é pior que contar aos putos que o senhor barbudo que veste de vermelho (e não, não estou a falar do Barbas dos jogos do Benfica) não passa de um tio que põe uma barba postiça e entrega as prendas compradas pelo resto da família.

Faço aqui um apelo à blogosfera que fielmente me segue, "sim, isto é para si D. Rute", não deixem que a próxima geração se perca. Temos que contar a verdade o quanto antes.
E agora, só para não dizerem que eu nunca vos estimulo nada, aqui vai uma pergunta:
Será que é isto que queremos para os futuros líderes deste país?

sábado, 24 de outubro de 2009

Inquietações egocêntricas

Muito boa tarde! O Guardião da torre voltou. Que saudades que eu já tinha de vos ver a todos! Cresceram tanto! A D. Rute está bastante mais magra. Ora, tenho-vos privado das minhas inquietações (leia-se, parvoíces) devido a um "problema" que tive com a minha Internet. É uma daquelas situações que nós pensamos que só acontecem aos outros. Mas pronto, passando à frente, posso-vos assegurar que a minha Internet regressou são e salva, ontem quase ao virar do dia. Enfim, são rebelias próprias da idade e que, por vezes, até é saudável que aconteçam.


Devo confessar-vos que estou profundamente desapontado com a comunidade de críticos em Portugal. José Saramago escreve um livro envolvendo a religião e cai meio mundo a crucificá-lo, eu comparo o Senhor e os seus santos a Hugh Hefner e às suas coelhinhas e nem um parágrafo no blog do Pacheco Pereira. Sinto que não tenho sido levado a sério. Há pessoas a quem morre um tio e são logo capa do 24 Horas, eu estive ontem toda a tarde sem Internet e nem uma notinha de rodapé no Correio da Manhã. Tudo bem que o velhote foi durinho com a igreja mas eu também o posso ser. Só não sou mais para não afastar os 5 leitores que tenho, visto 4 deles serem religiosos. Eu até ia ler o livro "Caim" para ver qual o segredo do Saramago mas tenho uma enorme afinidade à minha sanidade, pelo que evito tudo o que não seja "Anita vai ao circo", "Os cinco metem-se em sarilhos" ou livros do Noddy para colorir (mas nem todos).

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Meteorologia e o tempo em geral

Creio ter descoberto a razão destas chuvadas que têm assolado o nosso país. "Oh grandioso Rui Miguel, diz-nos! Qual é a razão de tais chuvadas?" perguntam vocês com aquele brilho nos olhos, ao que eu respondo "Tende calma! Explicarei tudo a seu tempo. Mania das pressas. A falarem assim até parece que não vos abono regularmente com todas as minhas teorias magníficas. Mal agradecidos, pá! Vocês tiram-me do sério! Mais uma dessas e já não teorias para ninguém. Fecho-vos na Torre da Derrota que é um mimo e depois saem de lá quando tiverem o cabelo do tamanho do da Rapunzel".

Voltando agora ao assunto da meteorologia, posso adiantar-vos informações exclusivas sobre o mau tempo. Soube através da porteira do meu prédio, cujo marido é técnico da MEO, que este tempo se deve à novela "Caminho das Índias". Ao que parece, esse tal senhor (o marido da minha porteira) foi montar o novo serviço da MEO à Mansão Celestial (lá em cima, onde mora o Senhor e os seus coelhinhos, vulgarmente conhecidos por "Santos"). Ora, como já se sabe, na montagem da MEO, ocorrem sempre problemas e esta montagem não foi excepção. Posto isto, São Pedro, fiel seguidor da novela, só agora teve acesso aos últimos episódios. Como é sabido, São Pedro, por debaixo daquela barbona máscula e viril, encerra todo um lado sensível, aliás bastante visível nas sandálias de marca e na túnica sempre impecavelmente branca. Parece que São Pedro não resistiu e comoveu-se com o capítulo final, uma vez que o protagonista acabou por ficar com aquela indiana que tinha uma pinta vermelha na testa.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Probabilidade e estatística

Fiz hoje um teste de matemática. Não, não enviem já comments de condolências pois acho que não irá ser preciso. Continuem apenas com os comments normais que têm enviado e que, desde já, agradeço bastante. Eu sei que vocês não mandam mais porque sabem que eu sou um rapaz ocupado, que tem mais para fazer do que ler o que vocês acham acerca do que por aqui se escreve, mas um comment por outro também não fazia mal. Eu arranjo sempre um tempinho para os meus caros leitores.

Voltando agora à matemática, acho que o gajo que inventou a probabilidade e a estatística não devia ser muito esperto. Se ele apanhasse alguma coisa de probabilidade e estatística, perceberia que, estatisticamente, há mais pessoas a odiá-lo do que a gostarem dele (relativos e parentes próximos incluídos) e que a probabilidade de ele levar uma pedrada na cabeça é bastante superior desde que o seu nome está associado à matemática. Enfim, nem todos podem ser mentes brilhantes.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nini dos meus 15 anos

Ai que bom, chuvinha! Que saudades já tinha de ir a andar na rua, ficar com as costas ensopadas e não ser de suor. Uma maravilha para quem tem que esperar pelo autocarro sem guarda-chuva.

Passando agora a assuntos mais importantes, conheci ontem uma celebridade (literalmente, uma vez que nem sequer sabia da sua existência). Depois de na passada semana ter conhecido um dos meu ídolos,
Nuno Markl, eis que sou surpreendido por um rapaz aparentemente bastante popular, principalmente entre as senhoras de idade avançada que encontram nos programas nocturnos da TVI uma companhia . Este dito rapaz, de seu nome João Pedro Carmo, frequenta o mesmo estabelecimento educacional que eu e o tal encontro deu-se numa reunião de delegados de turma (só para verem que eu até sou um rapaz importante por aquelas bandas).
Ora, quando fui informado que o rapaz era uma das estrelas do programa "Uma canção para ti", fiquei sem saber como lhe falar. Tinha de ser um abordagem bastante cautelosa. Coitado do rapaz que, decerto, ainda não recuperou totalmente de semanas a apanhar com a Júlia e com o Manuel Luís. Nada de falar alto, pois a Júlia Pinheiro pôs-lhe os ouvidos muito sensíveis, e também não convém usar cores muito berrantes (o Goucha feriu-lhe gravemente os olhos com tamanha luminosidade irradiada dos seus óculos exuberantes). No fundo, este rapaz é um mártir. Um exemplo de coragem de alguém que foi a um programa da TVI para jovens e voltou para contar a história.

Aqui fica uma prendinha minha para ficarem a conhecer o rapaz. Quem é simpático, quem é?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Olá meus amiguinhos virtuais!

Há já algum tempo atrás, prometi criar um blog. Pois bem, comigo o prometido é de vidro (quebra-se facilmente), e por isso decidi criar este antro chamado "A Torre da Derrota" (porque será que tem este nome, hein?), que acaba por não ser bem um blog. Não por eu ser um jovem original cheio de ideias e que quer revolucionar a blogosfera, mas sim porque não tenho qualidade para mais, o que passaria por ter um blog convincente. Não se pode ser bom a tudo. Neste caso, não sou bom a nada que envolva blogs. Atenção que uma vez tive um "Muito Bom(-)" numa composição sobre uma visita de estudo à Quinta Pedagógica, só para verem que quando é para ser a sério, eu consigo ser a sério.

Pois assim me despeço com uma simpatia tremenda, que nutro por todos os bloggers que aqui entraram por engano. Já agora, e só para não dizerem que eu nunca os aviso de nada, aqui fica um conselho: "Juventude, tende cautela com as Internetes. Pensai duas vezes antes de criar um blog. Pensai muito seriamente. É meterem-se num monte de sarilhos, que nem Alá sabe onde é que acabam."