quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu só tenho um amor: gajas e bola

Ideei esta postagem numa tentativa de suprimento relativamente à transacta, que foi algo funesta em termos qualitativos.

Entrara eu pouco antes num estabelecimento para divisar uma partida de futebol quando me deparo com um par de úberes desmedidos. Concerniam a uma manceba de filamentos áureos. Foi uma pena visto eu já parecer comprometido. Seguindo viagem, repousei num assento ao canto do estabelecimento e recolhi-me na partida. Foi um esterco. Perdêramos e nem um tento cunháramos. Arreneguei-me, injuriando tudo o que brandia. Gazofilei o meu cachecol esmeraldino e parti. Na jornada em direcção à saída, deparei-me com um lesbiano ósculo intrínseco entre a manceba de úberes desmedidos e uma outra de úberes mais reduzidos mas que, ainda assim, eu deglutia com relativa alacridade. Ainda cheguei claudicar tenuemente de desejo mas, de pronto, elevei o encéfalo e prossegui. Totalmente insurgido, rumei ao meu domicílio. Ao acercar, encarei a atroz factualidade do término das reservas de néctar de cevada. Tremendamente azoado, galopei violentamente rumo à cozinha. Insurgi-me contra a minha progenitora, iniciando uma sequência vil de carpidos de parte a parte. Recolhi ao quarto e, cochilando aqui e ali, lá terminei por adormentar.

Auxiliando a vossa grotesca agnosia, deixo-vos aqui um guia para tamanha erudição
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4 comentários:

  1. Mais um sublime post em prol da conservação destes belos vocábulos, mas a gora a questão mais importante: O guardião irá adoptar o polémico acordo ortográfico?

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  2. Alguém anda atento ao Bom Português....

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  3. Ambicionava possuir engenho para discorrer com a tua magistral eloquência.

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  4. A partir do momento em que referes úberes desmedidos, toda a gente gosta do post. Principalmente depois de ter tido a imagem de um homem gordo nú a jogar ao disco no Meco.

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