terça-feira, 15 de dezembro de 2009

História olímpica no Natal

Visto estar a chegar a altura do Natal, achei que o que faltava mesmo a este blog era um post sobre os Jogos Olímpicos. É verdade que também poderia começar a dissertar sobre um indivíduo de idade avançada, a roçar a obesidade, barbudo e que gosta de sentar criancinhas no colinho, tudo isto vestindo o seu já habitual fato de treino vermelho com algodãozinho nos rebordos e um barrete, também ele super actual e nada foleiro. Após uma longa deliberação, optei pelos Jogos Olímpicos, que são uma temática sempre actual (ou, pelo menos, de quatro em quatro anos, lá por alturas do Verão).

Retomando agora o ponto dos Jogos Olímpicos, estes foram criados na Grécia Antiga, por volta do ano 776 a.C. Na altura eram disputados somente por homens, estando estes em pelota. Com a introdução da categoria dos 100 metros barreiras, e depois de um súbito aumento do número de castratis por terras gregas, os atletas não tiveram outro remédio senão começar a adoptar fatos de competição. Curiosamente, foi a partir desta altura que os atletas africanos começaram a ganhar este tipo de provas, sendo que, à medida que os fatos vão ficando mais apertados, mais africanos as ganham. Já alguma vez se perguntaram sobre o porquê de, na Grécia Antiga, o pódio não ser ocupado por três quenianos franzinos? Pois, eu logo vi que vocês não estavam para puxar muito pela cabeça. Enfim, pensem nisso e depois digam qualquer coisa. Até lá, vou continuar a treinar para obter os mínimos necessários para, nos JO2012 em Londres, eu ingressar o comité nacional de natação sincronizada.

2 comentários:

  1. Muito bom! Esse indivíduo barbudo de que falas é o mesmo que anda em cima das nuvens num trenó puxado a renas, certo? Bem me parecia...
    Em relação aos jogos olímpicos, acho que na Grécia Antiga o Quénia ainda não tinha sido descoberto, talvez seja essa a razão :p

    P.S. O teu magnífico sentido de oportunidade deixa-me pasmado

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  2. Quer queiras acreditar, quer não, hoje ia um wannabe pai natal no metro de lisboa! Isto há com cada coisa...

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