terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Boas festas e um pudim

Último post de 2009! Olha que tristes que vocês estão... Não é preciso ficarem assim que volto no início de Janeiro com mais graçolas e devaneios diversos.
Fui ver ontem o filme Avatar (o mais caro de sempre). Que espectáculo monumental de efeitos especiais! A minha vida parece menos realista e com menos definição desde que vi o filme. Ainda hoje de manhã, ao pegar numa maçã do pequeno almoço, tive essa exacta sensação. Via-se claramente que aquilo, a maçã do pequeno almoço, era feito a computador (verdade seja dita, na altura, também não me encontrava com os óculos 3D postos). Enfim, é uma vida dura, esta, a de cinéfilo amador.
Voltando agora à quadra natalícia, faço os votos clichés da época, desejando que o tal homem gordo de fato de treino vermelho e que gosta de sentar crianças no colinho, vos traga uma porção considerável de oferendas. No ano passado devo-me ter portado mal, que o barbudo mais não me trouxe do que um punhado de doenças. Por outro lado, foi atencioso da parte dele dar-me doenças que eu ainda não tinha, ou seja, aquela questão de guardar o talão para ir trocar os repetidos não se colocou.
Outra questão de importância superior: na passagem do dia 31 de Dezembro deste ano para o dia 1 de Janeiro do próximo, lá pela meia-noite, ao comerem as passas, peçam desejos como deve ser, vamos lá parar com isso de desejar a paz mundial. Peçam antes o FIFA10 para a ps3 que sempre dá para jogar com os amigos. Quanto às passas, comam-nas enquanto podem. Também eu já fui um deglutidor de passas de ano novo. Apenas digo que passas e figos secos nunca mais entraram em minha casa desde que, numa tarde de Verão, vi a minha avó nua. Vou-vos poupar a mais pormenores.
Bem, boas festas e até para o ano. Abraço.


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

História olímpica no Natal

Visto estar a chegar a altura do Natal, achei que o que faltava mesmo a este blog era um post sobre os Jogos Olímpicos. É verdade que também poderia começar a dissertar sobre um indivíduo de idade avançada, a roçar a obesidade, barbudo e que gosta de sentar criancinhas no colinho, tudo isto vestindo o seu já habitual fato de treino vermelho com algodãozinho nos rebordos e um barrete, também ele super actual e nada foleiro. Após uma longa deliberação, optei pelos Jogos Olímpicos, que são uma temática sempre actual (ou, pelo menos, de quatro em quatro anos, lá por alturas do Verão).

Retomando agora o ponto dos Jogos Olímpicos, estes foram criados na Grécia Antiga, por volta do ano 776 a.C. Na altura eram disputados somente por homens, estando estes em pelota. Com a introdução da categoria dos 100 metros barreiras, e depois de um súbito aumento do número de castratis por terras gregas, os atletas não tiveram outro remédio senão começar a adoptar fatos de competição. Curiosamente, foi a partir desta altura que os atletas africanos começaram a ganhar este tipo de provas, sendo que, à medida que os fatos vão ficando mais apertados, mais africanos as ganham. Já alguma vez se perguntaram sobre o porquê de, na Grécia Antiga, o pódio não ser ocupado por três quenianos franzinos? Pois, eu logo vi que vocês não estavam para puxar muito pela cabeça. Enfim, pensem nisso e depois digam qualquer coisa. Até lá, vou continuar a treinar para obter os mínimos necessários para, nos JO2012 em Londres, eu ingressar o comité nacional de natação sincronizada.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu só tenho um amor: gajas e bola

Ideei esta postagem numa tentativa de suprimento relativamente à transacta, que foi algo funesta em termos qualitativos.

Entrara eu pouco antes num estabelecimento para divisar uma partida de futebol quando me deparo com um par de úberes desmedidos. Concerniam a uma manceba de filamentos áureos. Foi uma pena visto eu já parecer comprometido. Seguindo viagem, repousei num assento ao canto do estabelecimento e recolhi-me na partida. Foi um esterco. Perdêramos e nem um tento cunháramos. Arreneguei-me, injuriando tudo o que brandia. Gazofilei o meu cachecol esmeraldino e parti. Na jornada em direcção à saída, deparei-me com um lesbiano ósculo intrínseco entre a manceba de úberes desmedidos e uma outra de úberes mais reduzidos mas que, ainda assim, eu deglutia com relativa alacridade. Ainda cheguei claudicar tenuemente de desejo mas, de pronto, elevei o encéfalo e prossegui. Totalmente insurgido, rumei ao meu domicílio. Ao acercar, encarei a atroz factualidade do término das reservas de néctar de cevada. Tremendamente azoado, galopei violentamente rumo à cozinha. Insurgi-me contra a minha progenitora, iniciando uma sequência vil de carpidos de parte a parte. Recolhi ao quarto e, cochilando aqui e ali, lá terminei por adormentar.

Auxiliando a vossa grotesca agnosia, deixo-vos aqui um guia para tamanha erudição
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