quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Imaculada Senhora dos Pastéis

Esta semana sou caloiro na faculdade. É verdade, se tudo correr bem, daqui a cinco anos poderei escrever aqui no blog com mais alguma credibilidade. Entretanto, o facto de ser caloiro fez-me sentir mais criança, fez-me pensar em bebés (não da maneira gulosa que Carlos Cruz pensa, mas ainda assim de forma terna). Não sei porquê, talvez fosse por em bebé ter andado pintado a encher e a gritar que os de civil são burros e que as senhoras de biológica são aprazíveis ao paladar. Os bebés têm uma cena que a mim sempre me assustou. Não sei se estão a par de tal, mas o que é facto é que esses gnomos nauseabundos que têm como função substituir-nos no planeta Terra, têm um tremendo calcanhar de Aquiles. Esses seres de cabeça gigante e olhos desproporcionais possuem um zona na cabeça que é mole e que, basicamente, funciona como um botão de off. Uma pancadinha ali e apaga-se o recém-nascido. Convinha terem-me avisado da existência de tal botão antes eu ter ensinado o meu sobrinho a dar toques de cabeça com uma bola de futebol. Mas enfim, essa história terá de ficar para carnavais posteriores, dizendo-vos somente que nem tudo correu mal, visto que pude usar no funeral o fato que tinha usado quinze dias antes no baptizado. Agora que já ficaram horrorizados com a natureza dos meus actos, aproveito para introduzir uma questão pertinente, como aliás são todas as questões neste espaço, que me surgiu faz agora três horas e vinte e dois minutos.

À pergunta «de onde é que vêm os bebés?», os pais costumam responder algo do género «vêm de Paris, trazidos por uma cegonha». A minha dúvida é saber qual a resposta que os pais parisienses dão aos seus "mai'novos" quando estes lhes colocam a mesma questão. Será que arranjam outra proveniência para a ave ou será que se tornam mais específicos, do género «é uma cegonha que os traz ali do 37 da Rue Saint-Lambert»? Enfim, alguém mais culto e que tenha conhecimento da resposta ou até mesmo que tenha família em Paris, que mo transmita por favor. Fiquei curioso.

3 comentários:

  1. Ai muitos parabens senhor caloiro...essa frase do titulo até me é bastante familiar...é caloiro de quê?
    quanto aos bebes...em paris as crianças vendem-se como gelados numa carrinha da family frost, não há cá cegonhas que aquilo é uma cidade romantica e não tinha jeito nenhum haver passarocos gigantes a defecar sobre as cabeças dos casais apaixonados.

    Boa semana =)*

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  2. Wow... de caloiro a bébé em 3 cegonhas, quero dizer parágrafos....
    E parabéns pela entrada na faculdade, embora tirar um curso para subir a credibilidade do blog toca-me como algo exagerado mas tudo bem.
    PS: Mais do mesmo por favor? Mas assim um pouco diferente e sem nada a ver com os temas deste post? E era para hoje.

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  3. Essa cançoneta está longe de ser para ti, meu menino. Ao longo do desfile ia eu olhando para trás, sempre na expectativa de verificar que o teu estado fosse acompanhando o meu em termos evolutivos, mas nada!

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